19.02.2014

Suspeito que nada do que vomite neste momento possa ter algum sentido para ti, olha que não vai ter, não vai, vês, estou a usar virgulas! estou, a, usar, virgulas, estou, estou, ah!, não quero perder os braços e as pernas e as forças em nome das regras, que há coisas que não se amarram na pele dos outros como se colam se fixam se cravam se enterram se enterram se enterram na minha. A máquina não está cheia ainda, deixa estar isso aí, entro às cinco, ah, sim, as virgulas. Um ponto final. Não gosto de parágrafos. Ninguém sabe ninguém sabe ninguém sabe, no outro dia estava a ter uma aula, um amigo meu ao lado, tu escreves mesmo pra caralho, o meu pai não gosta que escreva palavrões no site, oh achas mesmo?, desculpa pai sei que me lês, Acho. A universidade corta-te as pernas. A universidade corta-te as pernas. A universidade corta-te as pernas. A universidade corta-te as pernas. Fiquei a pensar naquilo o suficiente para o escrever aqui, que esta coisa estranha e por vezes feia de existir é só um conjunto de frases feitas e clichês e talvez este texto até tenha feito algum sentido para ti.