13.02.2014

Eventualmente poderíamos não ter ficado meramente confinados aos sorrisos envergonhados que partilhamos e que me atravessaram como flechas estilhaçando o meu peito de forma inconsolável, mas o conforto de um colo seguro é quem mais ordena e eu afundo a cabeça na almofada e lembro-me da bolha de algodão doce que criei contigo apesar de não te saber ler nem conhecer os teus tormentos sonhos ou possíveis anseios que te façam vibrar no inchaço desse orgulho ferido, restando-me desta forma a resignação perante o teu acto deliberado de forma clara e o retorno ao meu leito ameno que grita por um abraço hipotético dos teus braços contra o meu pescoço.