16.12.13

Oh céus que não-saudades possuía eu desta gentalha pequena da terrinha que não faz mais nada da sua vida deplorável gasta supérflua senão comentar maldizer inventar divagar sobre a vida dos outros, pois que era tão melhor se calassem essa boca suja e se dedicassem a alguma coisa de útil para as vossas vidas ridículas, apaguem a televisão da Casa dos Segredos e descubram o mundo lá fora que isto de vocês viverem para falar de vidas alheias chateia-me um bocadinho mas enfim, bem vistas as coisas eu estou onde sempre quis estar de modo que podemos afirmar que a minha pessoa se anda a safar nesta história de realizar sonhos – não sei se já ouviram falar, sonhos são aquelas coisas que os sujeitos com vida própria e ambição têm – fico-me então por mostrar o meu dedo do meio bem levantado e esticado perante vós, tecnologicamente falando, seus asnos inúteis mesquinhos de pouca inteligência mas calma, não me atrevo a pôr fim a este texto cuidadosamente escrito para vós, minhas bestas imundas, sem vos mostrar a solução perfeita para o vosso problema: uma boca tão grande deveria ser utilizada para dar prazer a outrem, vá, não se zanguem comigo eu bem sei que não é coisa bonita de se escrever mas ficava feliz ao saber que utilizam a bocarra para trazer alegria a terceiros, mesmo que momentânea. Vão lá divertir-se longe de mim e dos meus que eu não quero más energias para o meu lado. Porra!