11.01.2014

A ideia é passar metade da minha vida a escrever diariamente sem ninguém me ligar nenhuma e morrer acidentalmente quando ainda não tiver atingido os trinta anos para que alguém pegue nos meus cadernos ou nos Escritos estúpidos que jorro para aqui e diga, no alto da sua ignorância sobre a minha pessoa, porra tu queres ver que ela até era capaz de escrever bem.
Contudo, enfim, serei gente de carne quente até aos meus oitenta e oito anos - segundo a cigana de Belém que uma vez me pediu educadamente dois euros pela leitura inventada porém convincente das linhas que tenho vincadas na minha mão direita - portanto continuarei a ser só mais uma parva que escreve e pensa em coisas e delira três vezes por dia no seu próprio mundo de entrada interdita a desconhecidos ou conhecidos ou qualquer tipo de Ser Humano que não ela própria.